segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Voltar pra casa

Estive viajando por quatro dias e já não aguentava mais de saudades de casa. No Rio, enfrentei vento e tempestade e subi morros distintos.



Primeiro fui conhecer alguns projetos na comunidade da Rocinha. Nunca tinha ido lá e, em termos de infra-estrutura, é muito melhor do que muito lugar que já visitei. É verdade que o emaranhado de fios nos faz pensar que todos aqueles 'gatos' podem, um dia, subir no telhado e fazer explodir o barril de pólvora. É verdade também que a visita foi devidamente autorizada por quem manda no pedaço e que manda olheiros de quando em quando verificar o que aqueles almofadinhas todos estão fazendo por lá. Mas é mais do que verdade que tem muita coisa interessante. Uma TV a cabo com programação diária de 9 da manhã às 6 da tarde, com estudantes de jornalismo, moradores da Rocinha, fazendo matéria. Shows ao vivo, cada dia um gênero musical, se apresentando para a população, utilidade pública, informação de interesse da comunidade. Microcrédito, artesanato, moda, aquilo é um mundo de oportunidades que vale a pena conhecer.



Depois de descer um morro é hora de subir o outro. Desta vez o Pão de Açucar, com toda aquela paisagem de perder o fôlego, uma festa para prefeitos reunidos no Rio e pra ninguém botar defeito. Pena que chovia e ventava... Ninguém merece.



Sai do Rio, vai pra São Paulo. Um frio de doer os ossos. Chegamos às 2 da tarde com 8 graus nos termômetros. Não me pergunte a sensação térmica, mas era gelada. Dois dias de temperaturas bem baixinhas e chega a hora de voltar pra Brasília...



Pensei no calorão, na secura, mas na delícia que é voltar pra casa. E qual não foi a minha surpresa? Estava chovendo em Brasília, em pleno agosto. Não podia ter recepção melhor!



Chego em casa e outra surpresa me esperava. Minhas orquídeas agradeceram o bom tempo e floriram, todas, ao mesmo tempo. Todo mundo merece beleza igual!

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