sexta-feira, 26 de junho de 2009
One day in your life
O ano era 1975, o dia 12 de junho, e eu com 14 aninhos experimentava meu primeiro amor, meu primeiro beijo. Coração disparado, sensação de estar viva, aquele dia dos namorados nunca mais saiu da minha memória. A música de fundo era One day in your life, cantada por um Michael Jackson novinho, ainda Five, mas dando os primeiros passos para a carreira solo.
Comprei um compacto simples (só os mais velhinhos sabem do que estou falando), mas já não me lembro qual era a música do outro lado. Eu só ouvia a mesma. Sabia a música de cor (ainda sei), cantava no chuveiro, na rua, no ônibus, era o amor...
Tantas outras foram as músicas de Michael Jackson que dancei nos anos seguintes. Muitas delas com este amor, que depois virou amigo, o melhor e mais amigo, mas que também já nos deixou. Ficou a lembrança gostosa de anos cor de rosa. E eu nem preciso voltar ao lugar para olhar em volta e sentir tudo outra vez...
http://www.youtube.com/watch?v=NO1v8t1FLOI
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Vamos cantar Parabéns para a Bruna!
Junho é um mês repleto de aniversários e hoje é o dia da minha querida afilhada Bruna, filha do Márcio Metzker e da Lúcia Helena. Para surpreendê-la logo pela manhã, encomendei uma cesta de café e ela disse que adorou. Bruna está fazendo 13 anos e é uma gracinha de menina. Eu pedi que ela me mandasse uma foto para ilustrar este post, mas enquanto não chega, 'roubei' esta do Orkut. Um beijo muito grande e um dia muito feliz para ela.
domingo, 21 de junho de 2009
Parabéns Leda Flora!!!
Esta foto já foi divulgada aqui no blog no início do ano. Eu e Leda no Jardim Botânico, no Rio. Passamos lá o reveillon de 2008 para 2009 e fizemos muitos passeios legais. Dá pra ver a nossa cara de satisfação, né?
Nesta segunda, 22 de junho, é aniversário de Leda Flora e este post é para cantar Parabéns pra você nesta data querida...
Muitas felicidades, minha amiga, tudo de bom pra você!
sexta-feira, 19 de junho de 2009
A viagem do Márcio à Europa III
Coisas meigas que vi na Europa
@Márcio Metzker
A Holanda foi o país mais “solta-a-franga” que visitei. Para passar despercebido lá, precisei de um discreto chapéu drag-queen.
Este era o quadro que ficava bem diante da cama no Hotel Goldenes, um 3 estrelas cuja logomarca era um G cercado de estrelas rosadas.
Em Heidelberg, não basta ser chifrudo. É preciso também ser colorido.
As vitrines estão cheias de meiguices. Reparem os sapatinhos da cabra e a plataforma azul-metálico drag-queen
Gays donzelas podem comprar na feira delicados feixes de pálidos pênis.
A Prefeitura de Amsterdam instala robustos consolos “self-service” para os travestis que militam na madrugada.
Até banda de rock lá é meio suspeita.
Na França, tem até loja especializada...
Também pudera! Um país governado por um Luís 14 que faz pôse requebrando, usa peruca e sapatos de lacinho...
Parece implicância minha, mas reparem nos detalhes dessa gigantesca pintura no Musée d’Orsay.
- Papai, ontem à noite eu dei pela primeira vez... É segredo, hein? Não vá contar para as ninfas...
- Ah, já que papai contou, vou soltar a franga nas orgias da Acrópole.
- Eei! Posso entrar nessa suruba?
- Me dá uma carona nessa sua biga enorme?
Agora eu entendi por que chamam essas esculturas de afrescos...
Gazelas saltitantes estão por toda parte, nas praças e nos museus.
- Ai, por Zeus! Que cansaço mulherístico.Quero um homem pra mim.
É por isso que mulher lá acaba morrendo de desgosto...
FIM
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Eu nunca gostei de circo
Me lembro de quando era criança, morava em Formiga, interior de Minas Gerais, de vez em quando aparecia um circo por lá. Era uma festa! A meninada ficava eufórica, o programa animava todo mundo. Eu ia, claro, mas sempre me sentia incomodada.
Quando pude optar, deixei simplesmente de freqüentar picadeiros. Por mais internacional que fosse, não me atraia. Eu ficava incomodada.
Já mulher, mãe, me vi em Portugal, onde é tradição os circos no final do ano. Junto com o Papai Noel, Pai Natal para os portugueses, os presentes e as luzes, vêm também os circos.
Não poderia deixar de levar a Lua. Todos meninos queriam ir e, junto com ela, o André e o Miguel, filhos do Alfredo. Nós íamos, felizes, mas eu me sentia incomodada.
Sem discurso ambientalmente correto, mas sempre a favor dos mais fracos – neste caso os animais –, descobri que me incomodava as atrações em que os bichos eram as grandes estrelas. Pensava no quanto aquela destreza e precisão teria custado. Torcia e temia por uma rebelião, uma revolta, sei lá.
Hoje está fora de moda usar bicho em circos. Os melhores e mais famosos só têm gente. Uma espécie que parece de outro planeta, é verdade. Sem ossos, só precisão de movimentos. E eu já não me sinto incomodada.
Como a Favillinha, eu também vi o Circo Nacional da China. E adorei!
quarta-feira, 17 de junho de 2009
A viagem do Márcio à Europa II
A mais divertida banda de rock do mundo
@ Márcio Metzker
Amsterdam me desapontou bastante, porque é uma cidade velha e mal-conservada, cheia de carros caindo aos pedaços e canais de água esverdeada onde flutua o lixo dos turistas. Mas tenho que admitir que a água não cheira mal. No entanto, o trânsito é uma loucura: carros, ônibus, tróleibus, vans e trens urbanos disputando as ruas com as bicicletas e comprimindo os pedestres.
Nunca vi tanta bicicleta na vida. Diante da Centraal Station, onde ancorou o ferry-boat gratuito que sai de perto do hotel, havia um estacionamento em três níveis coalhado com milhares de bicicletas, a grande maioria bicicletas velhas parecendo a inglesa que meu pai tinha, inclusive com aquele gerador de eletricidade que parece uma garrafinha de metal cromado que carrega com a fricção no pneu dianteiro, para alimentar um farolzinho. E todo mundo anda de bicicleta como quer: mulheres de saia e salto alto, homens com casaco de frio e sunga, estudantes em velocidade de Tour de France. Vi um jovem executivo de terno, pedalando placidamente uma patinete. Tem semáforo só para bicicleta, e as motos e vespas invadem as pistas só de bike.
Só nos canais os barcos de turismo e de transporte navegam mais tranqüilos. A cidade é cheia de pontes novas e velhas, e outras que se abrem para a passagem dos barcos. Andamos pelo Centrum, a cidade velha onde há prédios tortos como a torre de Pisa, fora do prumo e prestes a cair. Fizemos umas comprinhas de pashmir e camisetas, ficamos escandalizados com umas estantes de hambúrguer com frente de vidro onde você põe uma moeda, abre, pega o sanduba e sai comendo pela rua, e com chapéus alaranjados de plumas absolutamente para drag-queens, e também com as sex-shops escancaradas, mostrando coisas nas vitrines que as crianças holandesas não deveriam ver.
Fiquei maravilhado no Mercado das Flores, com tantas variedades de plantas que dão a partir de bulbos. Pensei em trazer um pacote de bulbos de tulipas de todas as cores, mas sei que seriam uma decepção nos canteiros da minha chácara. O mais engraçado é que eles vendem kits para plantar maconha, com as sementes em lata, o adubo e um manual de cultivo.
No hotel nos deram um guia turístico cheio de classificados de putas, mas havia um tipo de local mais numeroso que os de sacanagem: museus. Amsterdam deve ter mais de 20 museus. Desistimos de pôr em risco nossas orelhas no Museu Van Gogh, mas decidimos ir ver os magníficos quadros de Rembrandt na Rembrandthuis, a casa dele. Custamos tanto a achar que paramos antes para almoçar costeletas e um bife num restaurante argentino, regados a um bom vinho tinto espanhol.
Aí descobrimos que os museus de Amsterdam rivalizam com as casas de sacanagem. Pagamos 16 euros para entrar, mais um para guardar a mochila, e percorremos três andares da casa vendo somente quadros dos discípulos do pintor, alguns deles tão simplórios quanto os que minha mãe pintava. De Rembrandt mesmo vimos apenas alguns esboços. As obras dele que ainda estão na Holanda ficam no Rijsmuseum. Isso sim, foi uma grande sacanagem.
Cansadérrimos, pegamos um barco turístico que percorreu durante uma hora os canais da cidade, com uma gravação em quatro línguas contando as fofocas de antigamente. Nada interessante. Quando passamos pela Centraal Station, ficamos loucos para pedir ao capitão que nos deixasse lá para pegarmos nosso ferry-boat, mas tivemos que concluir a xaropada. Foi até bom, porque passamos a pé por uma quadra gay onde os bares ostentam bandeiras rainbow e os casais homo mais estranhos ficam arrulhando nas calçadas.
O mais divertido foi chegar a uma praça onde havia centenas de mesas ocupadas por jovens que tomavam cerveja e aproveitavam o solzinho da tarde, e uma fantástica banda em atitude de rock tocava alguns instrumentos os mais bizarros. O crooner com um violãozinho acústico. Ao seu lado um vocalista com um banjo. Atrás um um tarol, um bumbo, um trumpete, um acordeon e uma tuba. Imaginem essa composição circense tentando fazer som de rock. O visual deles era fantástico: todos de peruca, alguns maquilados, todos com casacos de Sargeant Pepper’s e calças colantes com recheio na dianteira, para parecer que tinha grande volume. As crianças paravam na frente, fascinadas. Ficamos por ali, tomando uma cerveja, batendo fotos, aplaudindo e cantando juntos quando a música era em inglês.
Márcio se recupera bem
terça-feira, 16 de junho de 2009
Sexo Verbal
Ao procurar textos do Márcio Metzker, encontrei esta pérola. Acho que as anotações da viagem à Europa podem esperar...
Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo feminino se encontravam no elevador. Um substantivo masculino, com um aspecto plural, com alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. E o artigo era bem definido, singular: era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal.
Era ingênua, silábica, um pouco átona, até ao contrário dele: um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanático por leituras e filmes ortográficos. O substantivo gostou dessa situação: os dois sozinhos, num lugar sem ninguém ver e ouvir. E sem perder essa oportunidade, começou a se insinuar, a perguntar, a conversar.
O artigo feminino deixou as reticências de lado, e permitiu esse pequeno índice. De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro: ótimo, pensou o substantivo, mais um bom motivo para provocar alguns sinônimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeça a se movimentar: só que, em vez de descer, sobe e pára justamente no andar do substantivo. Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela em seu aposto.
Ligou o fonema, e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, bem suave e gostosa. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela. Ficaram conversando, sentados num vocativo, quando ele começou outra vez a se insinuar. Ela foi deixando, ele foi usando seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo, todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo direto.
Começaram a se aproximar, ela tremendo de vocabulário, e ele sentindo seu ditongo crescente: se abraçaram, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples passaria entre os dois. Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula; ele não perdeu o ritmo e sugeriu uma ou outra soletrada em seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, estava totalmente oxítona às vontades dele, e foram para o comum de dois gêneros. Ela totalmente voz passiva, ele voz ativa.
Entre beijos, carícias, parônimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais: ficaram uns minutos nessa próclise, e ele, com todo o seu predicativo do objeto, ia tomando conta. Estavam na posição de primeira e segunda pessoa do singular, ela era um perfeito agente da passiva, ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular.
Nisso a porta se abriu repentinamente. Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo, e entrou dando conjunções e adjetivos nos dois, que se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas.
Mas ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tônica, ou melhor, subtônica, o verbo auxiliar diminuiu seus advérbios e declarou o seu particípio na história.
Os dois se olharam, e viram que isso era melhor do que uma metáfora por todo o edifício. O verbo auxiliar se entusiasmou e mostrou o seu adjunto adnominal. Que loucura, minha gente! Aquilo não era nem comparativo: era um superlativo absoluto. Foi se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado para seus objetos.
Foi chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo, propondo claramente uma mesóclise-a-trois. Só que as condições eram estas: enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria ao gerúndio do substantivo, e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.
O substantivo, vendo que poderia se transformar num artigo indefinido depois dessa, pensando em seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história: agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, jogou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva.
A viagem do Márcio à Europa I
@ Márcio Metzker
Para qualquer brasileiro com algum verniz intelectual, visitar a Europa é algo tão obrigatório quanto para um árabe ir a Meca. Muitos têm essa chance ainda na juventude, na universidade, depois de estudar feito loucos para ganhar uma bolsa. Para mim, essa oportunidade chegou já na maturidade, quando a gente não está mais disposto a passar privações e dormir ao relento, como muitos que põem a mochila nas costas para a aventura européia.
Um amigão, este homem
Márcio Metzker é um dos grandes amigos que fiz nesta vida. Nos conhecemos no Diário de Minas, em 1987, e mesmo com as minhas idas e vindas pra lá e pra cá do Atlântico, nunca perdemos o contato. É uma força, uma referência, um irmão que eu nunca tive. Metzkér (eu só o chamo assim) sempre presenteia os amigos com textos de pura inspiração e talento. Ontem à noite, porém, recebi um email que me deixou preocupada...
Amigos,
Na manhã desta terça-feira vou fazer uma cirurgia grande no Hospital Biocor, para retirada de um tumor no mediastino. Como o mediastino fica perto do coração, se o cirurgião der uma espiada nele vai ver vocês lá dentro, morando quietinhos nos átrios ou nos socavões da aorta. Ao voltar da anestesia, antes mesmo da biópsia, espero receber a boa notícia de que é um tumor benigno. Mesmo assim vou ficar um mês no estaleiro. Se tudo correr bem, será apenas um dia no CTI e dois no apartamento do hospital. O restante da licença será farra pura no apartamento. Vou mandar encher a geladeira de cerveja e encomendar salgadinhos para a gente comemorar o sucesso da operação. Caso dê tudo errado, espero que me perdoem por deixá-los sem os emails com os quais procuro diverti-los, e saibam que acho a amizade de vocês uma das grandes delícias desta vida. (...)
Liguei imediatamente para ele, soube de mais detalhes da cirurgia e hoje já tive notícias. A cirurgia durou mais de três horas, o tumor foi totalmente extirpado, levando consigo parte de um pulmão e do pericárdio. Metzkér está no CTI, deverá fazer radioterapia, mas, com toda certeza, terei de ir a BH nos próximos dias ajudar a esvaziar aquela geladeira que ele prometeu.
Enquanto isso, eu e os seus amigos e leitores assíduos continuamos aguardando os próximos textos. Vou aproveitar esta fase de ‘vigília’ e publicar alguns aqui no blog. Depois mostro pra ele. Um beijo no seu coração (no dele).
Armênia, uma mulher de Pirenópolis
Pirenópolis nunca cessa de me seduzir. Não bastasse as lindas ruas enfileiradas por casinhas seculares, sua gente amistosa e feliz e as curvas sensuais dos Pireneus emoldurando a paisagem, a cidade também emana arte em cada esquina, principalmente música.
No fim de semana prolongado de Corpus Christi, o Theatro (com tê agá, por favor) de Pirenópolis apresentou um espetáculo surpreendente que envolveu música, cenários, iluminação, figurinos e coreografia. “Armênia, mulher de talento”, celebra a obra de uma compositora pirenopolina que nasceu no fim do século XIX, filha de Sebastião Pina, “músico, diretor de teatro, ator e bailarino”, segundo nos informa o programa do espetáculo.
Dona de casa comportada, Armênia compôs basicamente modinhas. Nada, portanto, que contribuísse para revoluc ionar a música brasileira do século XX como havia ousado Chiquinha Gonzaga alguns anos antes. Mas a inocência das letras, a delicadeza dos acordes e a suavidade dos arranjos me comoveram. Sem falar do esmero da produção. Tudo certinho, bem ensaiado, de bom gosto.
Mas o que surpreendeu mesmo foram as vozes das dez cantoras que se revezaram no palco para apresentar a obra de Armênia. Lindas vozes, sem exceção. Umas mais trabalhadas do que as outras, mas todas de belo timbre e, principalmente, vindas da alma, com breve passagem pelo diafragma.
Saímos do Theatro (sim, o mesmo, em inusitado estilo elisabetano) inebriados, subimos a rua dos Pireneus e fomos cantar na casa do Laerte e da Márcia. Porque em Pirenópolis as noites soem terminar em cantoria.
Carlos Magno Almeida
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Feriadão com Casma
Sexta foi o dia de matar saudades de Piri. Não ia lá desde março do ano passado, e também não encontrava as pessoas.
No café que tanto gostamos, não podia faltar o Laerte, sempre querido...
Em casa, Cruvinel fez pose com a Anta, marca registrada do artista goiano Siron Franco.
Assistimos a um espetáculo encantador. Armênia - Mulher de Talento apresentou composições de uma pirepolina que viveu entre 1897 a 1989, com cantores e músicos da cidade. Adorei! Carlos Magno, mais entendido em música, ficou de fazer um post sobre a apresentação. Vamos aguardar...
domingo, 7 de junho de 2009
Vai e vem
O aeroporto de Brasília, como não podia deixar de ser, foi o ponto de partida para comprovar que o poeta tinha razão ao dizer que o sertão ia virar mar.
Olha uma ponte submersa no interior do Ceará...
e esta rua inundada numa terra quente do Maranhão.
Um presente para os olhos este amanhecer em Copacabana...
e o azul do mar de Fortaleza.
E a viagem do trem que fez história e inspirou música que agora volta aos trilhos que cortam o Pantanal...
O povo tava numa felicidade de emocionar. Fez cortejo ao longo do caminho, sorriu e cantou pela estrada a fora.
Tinha Lula na viagem e todo mundo queria tirar uma casquinha... Até eu e a Carlota.
Empurra empurra e lá estavam os coleguinhas, em cenas de jornalismo explícito, como disse certa vez o Clovis Rossi numa cobertura presidencial.
Vi também uma festa de formatura de meninos e meninas, dando um passo importante para mudar a vida e virar a página do turismo sexual.
Andei de helicóptero pela primeira vez na vida.
Fiz pose pra Lua no Dia das Mães.